o celibato na obra de Bernardo Guimarães
CAMPUS III GUARABIRA – PB
LICENCIATURA EM LETRAS (PORTUGUÊS)
LITERATURA BRASILEIRA DA MODERNIDADE I
PROFª: WANILDA
AEDSON ALVES DE MORAIS
O Celibato na Obra de Bernardo Guimarães
GUARABIRA – PB
13/10/2014
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo mostrar como se dá e acontece o celibato na obra de Bernardo Guimarães, mais precisamente no livro: “o seminarista”
Apenas por conta de algumas qualidades, como sua dedicação e zelo pelas coisas da Igreja, Eugênio passa a ser visto como “o escolhido” para o serviço do altar. Assim, os pais impõem ao rapaz o caminho sacerdotal, pois viam no filho padre um meio de subir na escala social; o serviço do altar era uma carreira até que brilhante ou pelo menos a garantia de um ganha-pão para o sustento da família. Eugênio deixa-se levar pela vontade alheia até o momento em que enfurecido por descobrir a mentira do pai – Margarida não se casou –e desesperado com a morte de Margarida, despoja-se das vestes sacerdotais, do ofício de padre e entrega-se à loucura.
Desta forma é que se caracteriiza a crítica feita pelo autor, na qual, apenas uma identificação às coisas da igreja, Eugênio foi imposto á condição de padre, contudo, no final, vê a sua amada morrer, por uma consequência da sua ausência, em seguida entrega-se à loucura.
O SEMINÁRIO:
Encontrava-se em Congonhas do Campo → “um grande edifício de sobrado, cuja frente se atravessa a pouca distância por detrás da igreja, tendo nos fundos mais um extenso lance, um pátio e uma vasta quinta. Das janelas do edifício se descortina o arraial, e a vista se derrama por um não muito largo, porém formoso horizonte.
Colinas bastantemente acidentadas, cobertas de sempre verdes pastagens e marchetadas aqui e acolá de alguns capões verdes escuros formam o aspecto geral do país. Por entre elas estendem-se profundos vales, e deslizam torrentes de águas puras e frescas à sombra de