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O livro pertence a segunda geração, cujo nome deu-se “mau-do-século”, pelo motivo que neste encontra-se o desejo de Margarida ao morrer ao saber que Eugênio havia se ordenado a Padre.
O subjetivismo também é possível se encontrar, ao ver os versos que Eugênio fazia para Margarida;
No livro “O Seminarista” pode se observar que a tendência que mais prevalece na obra é o Romance regionalista ou rural. Essa tendência tem como características: valorização da cultura nacional, através da apresentação dos costumes, comportamentos e geografia de determinadas regiões do Brasil. Retrata também o cotidiano da vida nas fazendas do interior do Brasil.
Em O seminarista, Bernardo Guimarães faz uma crítica ao celibato religioso de uma sociedade apegada aos dogmas cristãos e ao comportamento familiar típico de uma sociedade patriarcal. O autor censura tanto o autoritarismo e a hipocrisia dos pais, quanto dos padres. Há também uma forte crítica à educação típica dos seminários, que mais embrutecia os jovens do que formava homens sociais.
Nessa obra dramática, o autor investe contra o celibato religioso e o autoritarismo das famílias do século XIX
Bernardo Guimarães enriquece sua obra com a menção de crendices e comportamentos populares e de cunho folclórico, como a arte de enfeitiçar cobras, a mula sem cabeça e os mutirões.
Bernardo Guimarães (1825-1884) nasceu no dia 15 de agosto, na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. Filho de João Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira Guimarães. Estudou no seminário e aos 22 anos ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Foi amigo de Álvares de Azevedo e de Aureliano Lessa. Formou-se em 1852.
Foi jornalista, professor de latim, francês, retórica e poética.
Bernardo Guimarães foi morar no Rio de Janeiro em 1858, onde trabalhou como jornalista e crítico literário, no Jornal Atualidades. Em 1861 volta para Catalão, onde reassume o cargo de juiz