O caso do hospital central

O Caso do Hospital Central

Weber, de 41 anos, fora o administrador do hospital por cerca de 6 meses, depois de ter sido administrador assistente durante, aproximadamente, 5 anos. Os meses de outono são tradicionalmente um período pacato, mas a atmosfera no Hospital Central era de pânico por ser aventado que os negócios nunca melhorariam e que, então, o hospital teria que ser fechado. Esta era a época do ano em que se pensava muito sobre o planejamento estratégico do hospital; tipicamente, muitas questões eram levantadas, porém, poucas soluções eram encontradas.

DADOS HISTÓRICOS E CONTEXTUAIS Jack Weber viu-se enfrentando uma situação de crescentes mudanças e grande turbulência. De um lado, a competição estava aumentando consideravelmente no sistema hospitalar, enquanto que, de outro lado, a regulamentação ainda era um fator importante.
Os hospitais enfrentavam um meio extremamente competitivo, devido ao excesso existente no número de leitos. Neste contexto, não era mais suficiente simplesmente “administrar”1 um hospital; os executivos tinham que se preocupar com a viabilização futura de sua instituição, tanto quanto os executivos de outros tipos de organizações. Havia previsões de que cerca de vinte e cinco por cento de hospitais dos EUA entrariam em falência, num período de cinco a dez anos. Confirmando tais projeções, muitos pequenos e grandes hospitais vêm encontrando graves dificuldades financeiras nos últimos cinco anos. O Hospital Central é um hospital comunitário de 120 leitos, destinado ao tratamento de casos agudos e localizado em uma próspera área residencial na cidade de Oakmont. Uma instituição sem fins lucrativos, o Hospital Central foi fundado em 1908. Na data deste caso, o faturamento do hospital era de, aproximadamente, 22 milhões de dólares e nele estavam empregadas 400 pessoas.
O hospital oferecia serviços médicos e cirúrgicos básicos e havia se especializado, também, em cirurgia oftalmológica, há muitos anos. Possuía os departamentos