O capote
O velho, motivo de piada para os colegas, o protegeu do frio por muitos invernos e chegara o momento de o aposentar, pois não cumpria mais sua função. O novo, causando admiração e cumprimentos dos colegas, atraía mais a atenção. O velho lançava Akaki na obscuridade, fazendo-o um fantasma, no sentido figurado, entre a multidão. Uma mosca detinha mais a atenção das pessoas que ele. O novo, fizera-o vistoso, passou a ser notado, e o transformou em um funcionário-fantasma (leia o livro), levando a sua ruína. O velho incentivava o desrespeito dos colegas, o novo, a admiração. O velho o levava para casa, deixáva-o concentrado no trabalho, o novo o levava à noitada e retirava sua atenção ao trabalho. Até mesmo a personalidade de Akaki mudara com cada capote.
O livro O capote nos mostra como o ser humano pode ser incrível no que diz respeito ás descobertas e ao mesmo tempo pode ser tão perverso e cruel com as pessoas que estão ao redor, inclusive no ambiente de trabalho como nos foi mostrado no livro O capote.
O início do livro nos mostrou a trajetória de um conselheiro titular que trabalhava em um ministério (esfera pública), cujo nome era Akaki Akakiévitech.
Um sujeito cabisbaixo que fazia parte da sociedade em que vivia, no sentido de trabalhar, comer, possuir moradia e gozar dos direitos fundamentais inerentes ao ser humano. Porém Akaki por sofrer imensas gozações de seus companheiros de trabalho parecia viver em um mundo alhures a sociedade.
O trabalho poderia ser considerado como um refúgio para Akaki, ele