Resenha: Teoria das cidades
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28, n. 2: 227-232, 2008
Resenha
RESENHA
FREITAG, Barbara. Teorias da cidade. Campinas, São Paulo: Papirus, 2006. 192 p.
Leandro Oliveira de Lima – IESA/UFG leandro_lima_oliveira@hotmail.com A socióloga Barbara Freitag expõe nesta obra os resultados de um projeto integrado de pesquisa denominado “Intinerancias urbanas:
Capitais imigrantes, poderes peregrinos e representações nômades”. O objetivo principal de
Teorias da cidade é refletir sobre os problemas urbanos que caracterizam a megalopolização das cidades da América Latina.
O livro está dividido em 6 capítulos, antecedidos de uma introdução.
Assim, a autora logo no início, já estabelece os cinco critérios dorsais constituintes da obra assim:
1 - as teorias da cidade não seguem um critério cronológico de análise da emergência dessas teorias.
2 - a construção de uma teoria das cidades a partir do exame de todas as teorias formuladas que sejam capaz de explicar o fenômeno urbano.
3 - baseado em diversos pensadores da sociologia urbana, a autora pretende fazer uma análise interdisciplinar.
4 - o marco principal é o Renascentismo até que a questão urbana se instaure enquanto disciplina na sociologia.
5 - as “teorias urbanas” serão analisadas pelas diversas escolas: alemã, francesa, inglesa e norte americana.
No primeiro capítulo A Escola Alemã a autora faz uma breve introdução justificando a cidade enquanto um lócus privilegiado da modernidade. Nesse sentido, a autora ressalta a capacidade dos autores analisados em
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FREITAG, Barbara. Teorias da cidade. Campinas, São Paulo: Papirus, 2006.
Leandro Oliveira de Lima
antecipar os fenômenos urbanos à sua época e o distanciamento crítico de alguns com relação à modernidade.
Analisando a contribuição dada por Georg Simmel, a autora começa a formular as suas teorias da cidade. Assim, a cidade é a sede da economia monetária, local de intensa divisão econômica e social do trabalho bem como a