O Capital - Capítulo 1
O valor de uso de uma mercadoria expressa suas qualidades para suprir as necessidades humanas. Sua forma, sua resistência, sua utilidade e todas as suas características resultam no chamado valor de uso. Assim, podese afirmar que o próprio corpo da mercadoria é seu valor de uso. Além da vertente qualitativa da mercadoria, há também uma relação quantitativa que estabelece a proporção na qual as mercadorias serão trocadas umas pelas outras. Marx denomina tal relação de valor de troca. O valor de troca, a priori, é estabelecido acidentalmente, durante a relação de troca. No entanto, o valor de troca só existe devido a existência de algo em comum entre as mercadorias trocadas. Algo que, independentemente do valor de uso dos elementos trocados, pode ser comensurável por existir em mesma substância nas mercadorias, um terceiro fator que, para além das mercadorias, apresentase como pilar de referência para a troca que, de maneira geral, iguala produtos diferentes. Marx chama tal conceito de valor.
O valor é a cristalização do trabalho humano presente nos produtos.
Obviamente, o trabalho humano não exatamente igual na produção das mercadorias.
Ele diferese, basicamente, pela complexidade e pelas diferenças qualitativas. Estas