O CAMPESINATO NA HISTÓRIA

UNIVERSIDADE IGUAÇU - FAEL

RESENHA DO TRECHO
INSERÇÃO E DESAGREAGAÇÃO: TERRA E O SISTEMA REPUBLICANO
Norma Musco Mendes
DO LIVRO
O CAMPESINATO NA HISTÓRIA
André Leonardo Chevitarese – Organizador

Nova Iguaçu
Maio/2006

RESENHA DO TRECHO
INSERÇÃO E DESAGREAGAÇÃO: TERRA E O SISTEMA REPUBLICANO
Norma Musco Mendes
DO LIVRO
O CAMPESINATO NA HISTÓRIA
André Leonardo Chevitarese – Organizador

Trabalho de aproveitamento em História do Brasil III do curso de Licenciatura em História da FaEL – Faculdade de Educação e Letras, da Universidade Iguaçu - UNIG.

Nova Iguaçu
Maio/2006
O Campesinato na História

No trecho do livro O Campesinato na História – Inserção e desagregação o autor André Leonardo Chevitarese nos apresenta uma visão do problema agrário no sistema de governo republicano. A agricultura era a base da economia romana. Dela vinha a alimentação e a vestimenta da população, mas além e acima disso, as terras eram sinônimo de prestígio. O livro nos demonstra o uso da força política das elites romanas para a obtenção de terras, em detrimento ao campesinato. As reformas agrárias propostas pelos Gracos foram marcadas pela manipulação política e aliciamento de setores que deveriam estar ao lado da plebe, como seus tribunos, que se tornaram agentes da nobreza. Com isso, segundo o livro, tornou-se fácil da apropriação de domínios públicos. Houve tentativas de distribuição de terras, similar a uma reforma agrária, para os cidadãos romanos mais pobres, com a Lei Semprônia, mas foi severamente combatida pelos possessores italianos, que tinham posse da maioria das terras públicas. Caio Graco, mais tarde pensa uma reforma com um planejamento melhor, buscando apoio de outros setores, além do campesinato, mas, diz o autor, tais reformas atingiram, em contra partida, também o senado e também o Tesouro Romano. Tais reformas tinham claramente interesses políticos, para que Caio Graco