O caminho para felicidade
Qual é o caminho para a felicidade?Caco de Paula - 23/04/2012 às 18:00
“Estudos realizados por psicólogos, economistas, pesquisadores de opinião, sociólogos e outros mostrou que a felicidade – embora seja de fato uma experiência subjetiva – pode ser objetivamente mensurada, avaliada, correlacionada com funções cerebrais observáveis, e relacionada às características do indivíduo e da sociedade”. Esta afirmação que o economistaJeffrey Sachs traz em seu texto de introdução ao Relatório Mundial sobre Felicidade (World Happiness Report*) não é aceita por toda a comunidade de economistas. Mas, a cada dia, é aceita, observada e estudada por mais e mais economistas que admitem os limites e imperfeições dos meios de medir progresso e desenvolvimento.
Preparado pelo Earth Institute*, da Universidade de Colúmbia, o Relatório é uma das bases acadêmicas da discussão proposta pelas Nações Unidas sobre a necessidade de indicadores de progresso e de desenvolvimento que se situem além dos indicadores de crescimento de renda. Esse é o caminho para a discussão e formulação de métodos para medir, de forma objetiva, alguns aspectos de satisfação ou bem-estar subjetivo, ou, ainda Felicidade Interna Bruta (FIB). A introdução do relatório, feita por Sachs, começou a ser publicada aqui no post anterior e é concluída agora, com a segunda parte do texto reproduzida a seguir (aqui traduzido com a colaboração de Nancy Juozapavicius). FIB, como se verá a seguir, é uma medida da qual se ouvirá falar cada vez mais, seja nas faculdades de economia ou em organismos governamentais, seja nas empresas e até mesmo entre as famílias.
“Devemos perseguir um PIB alto até a ruína ambiental?” – provoca Sachs, para quem essa será uma das mais importantes discussões da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que se realizará no Brasil em junho deste ano. Ao texto de Sachs!
REPENSANDO AS CHAVES PARA A FELICIDADE
A lógica da economia ocidental de