O brasil e a economia global : mercados internacionais
A política externa do Brasil é fundamentada no artigo 4º da Constituição Federal de 1988, que determina, nas relações do Brasil com outros países e organismos multilaterais, os princípios da não-intervenção, da autodeterminação dos povos, da cooperação internacional e tentativa de solução pacífica de conflitos. Ainda segundo a Constituição Federal de 1988, a política externa é de competência exclusiva do Poder Executivo federal, cabendo ao Legislativo federal as tarefas de ratificação de tratados internacionais e aprovação dos embaixadores designados pelo Presidente da República.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE), também conhecido como Itamaraty, é o órgão do Poder Executivo responsável pelo assessoramento do Presidente da República na formulação, desempenho e acompanhamento das relações do Brasil com outros países e organismos internacionais. A atuação do Itamaraty cobre as vertentes política, comercial, econômica, financeira, cultural e consular das relações externas, áreas nas quais exerce as tarefas clássicas da diplomacia: representar, informar e negociar.
As prioridades da política externa são estabelecidas pelo Presidente da República. Anualmente, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, geralmente no mês de setembro, o Presidente da República, ou o Ministro das Relações Exteriores, faz um discurso onde são apresentados, ou reiterados, os temas de maior relevância para o governo brasileiro. Ao longo das últimas duas décadas, o Brasil tem dado ênfase à integração regional, às negociações de comércio exterior em plano multilateral e à expansão da presença brasileira na África, Ásia, Caribe e Leste Europeu, por meio da abertura de novas representações diplomáticas.
Na América do Sul, o Brasil tem buscado adequar sua atuação às dimensões econômica, demográfica e territorial que ocupa no subcontinente.
O exercício de uma liderança, que os números indicam ser natural, é