O BRASIL QUE EXISTE, RESILIENTEMENTE NA COLONIA E NO IMPÉRIO
2647 palavras
11 páginas
UNIVERSIDADE MACKENZIEPÓS-GRADUAÇÃO – MESTRADO
EDUCAÇÃO, ARTE E HISTÓRIA DA CULTURA.
Marco Antonio Espirito Santo Outubro 2.008
O BRASIL QUE EXISTE, RESILIENTEMENTE NA COLONIA E NO IMPÉRIO
RESUMO
Este artigo busca conjeturar, no período colonial e de início do império, a resiliência entre os aspectos culturais de quatro correntes humanas distintas, frente às dificuldades, os conflitos e as complexidades de cada uma delas na formação de uma nova cultura integrada, sem desconsiderar sua matriz multi-cultural e que possibilite aprofundar uma discussão no campo da importância da manutenção de uma condição de resiliência constante para aceitação de novas contribuições culturais. É um trabalho em desenvolvimento, o qual está vinculado ao fato de carregar na sua essência não um final conclusivo, mas a pretensão de tornar-se tão dinâmico quanto dinâmicas forem as nossas relações investigativas. Definitivamente não se trata de uma análise ampla, mas focada na circunscrição das relações humanas no período colonial e no início do império no Brasil.
Palavras-Chave: Colonizador, Colonizado, Corrente Humana, Cultura, Famílias, Poder e Resiliência.
Ao final do século XV, o período medieval europeu, frente o grande avanço e desenvolvimento das sociedades cosmopolitas sobre os feudos e a economia ruralizada, confronta-se com um novo modelo de concentração demográfica com características e necessidades sociais diferentes: as cidades.
Na medida em que a economia desloca-se dos feudos e da área rural para as cidades, surge a necessidade de se gerarem outras fontes de riquezas para atendimento e manutenção do novo modelo. Até então, a grande maioria de produtos utilizados no cotidiano das pessoas como: móveis; utensílios domésticos e pessoas; ferramentas; armas e outros eram fabricados manualmente pelos artesões. A arte e o desenvolvimento do conhecimento estavam sob domínio e influência da religião, com acesso a poucos.
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