o belo
O que é o Belo
Não é possível dar uma definição absoluta de belo, embora se possam estudar suas várias acepções no curso da história. A dificuldade de conceituar o belo acompanha a história da filosofia, desde a Grécia Antiga. Sem pretender recuperar as discussões sobre o tema, pode-se desenhar duas ênfases que recortam as reflexões sobre o belo na tradição filosófica: uma que o define como ideia objetiva e outra para a qual a beleza é determinada pela experiência de prazer suscitada pelas coisas belas. O belo clássico define-se na arte grega com base em um ideal de perfeição, harmonia,equilíbrio e graça que os artistas procuram representar pelo sentido de simetria e proporção.
O Belo segundo Platão.
Platão dissociava o belo do mundo sensível, sua existência ficava confinada ao mundo das ideias (o belo ideal), associando-se ao bem, a verdade, ao imutável e a perfeição.
Para Platão somente a partir do ideal de beleza suprema é que seria possível ter um juízo estético,portanto definir o que era ou não belo, ou o que conteria maior ou menor beleza. Por estar fora do mundo sensível, o belo platoniano está se separado também do julgamento humano cujo estado é passivodiante do belo. Ele estabelecia uma união inseparável entre o belo, a beleza, o amor e o saber.
O belo em Platão serviria para conduzir o homem à perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação, estas concepções filosóficas vão permear a arte grega e ocidental por um longo período, até o século XVIII, com momentos históricos de maior ou menor ênfase no fazer artístico.
O belo - aquilo que desperta a emoção estética por meio da contemplação - e o sentimento que ele suscita nos homens. A palavra estética vem do grego aesthesis, que significa conhecimento sensorial ou sensibilidade, e foi adotada pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten (1714-1762) para nomear o estudo das obras de arte como criação da sensibilidade, tendo por finalidade o belo.
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