O auto da compadecida

Anotações sobre O auto da Compadecida
- A bênção do cachorro da mulher do padeiro – A mulher do padeiro que, nas palavras de João Grilo, só gosta de dinheiro e bicho, tem um cachorro que está muito doente e, quer as bênçãos do padre para o seu animal. Grilo é chamado a ajudar a convencer o padre.
- O padre João – Repudia a ideia de benzer o cachorro da mulher do Padeiro. João Grilo questiona, ironicamente, dizendo que ele já benzeu motor. O padre não cede. Até que João Grilo diz que o cachorro é do seu patrão, o major Antônio de Morais.
- A vingança de João Grilo – Dizer que o cachorro era do major, na verdade, foi uma forma de Grilo causar uma situação em que colocou o padre contra o major. O filho do coronel andava doente, e, após a conversa do Grilo com o Padre, chegou o todo-poderoso da região para ter com o religioso e pedir a benção de seu filho. Em uma conversa bem sem jeito, o padre, sem ter ouvido do coronel que era o seu filho que estava mal de saúde, acaba referindo-se à mãe do doente como cachorra.
- Queixa ao Bispo – O major Antônio de Morais sai muito irritado, dizendo que iria se contar as ofensas ao Bispo. João Grilo diz que é muito amigo de Antônio de Morais e que intercederia pelo velho padre, se ele benzesse o filho do patrão dele, o Padeiro. Quando diz que é empregado do Padeiro, Grilo surpreende o padre, que o questiona, dizendo: “E seu patrão não é Antônio Moraes?”. Grilo diz que Chicó quem tinha falado isso...
- “Olhe que meu marido é presidente e sócio benfeitor da Irmandade das Almas! Vou pedir a demissão dele!” – O padre fica vacilante em benzer o animal, dizendo que o bispo estava por lá. Só o faria com a permissão do seu superior. A mulher do padeiro ameaça cortar os donativos que o marido dá à igreja.
- O cachorro morre. Agora, querem que o animal seja enterrado. O padre não aceita, até que João Grilo inventa que o cachorro deixou um testamento que dá 10 contos de reis ao padre, que resolve enterrar Xaréu (o cachorro).
- Chega