O auto da compadecida
Em primeiro lugar deve-se estudar o meio social-econômico do município para observar o meio em que vivem e quais hábitos da população. A partir disso foi analisado no devido artigo que a população tinham fatores de risco para a infecção do S. Mansoni , devido a frequência de contato com águas naturais que foram classificadas como: diária, semanal, quinzenal e mensal ou menos. As razões para contato foram classificados como lavagem de roupas e de vasilhas, atravessar riachos, o trabalho nos campos, tomar banho, entre outros. Para entender melhor foi realizado um levantamento socioeconômico nas habitações da aldeia, ao qual foram consideradas variáveis como: o setor ocupacional do chefe da família, ocupação e local de nascimento do paciente, presença da habitação em relação ao fluxo e a qualidade de vida.
O exame clínico da esquistossomose foi realizado sem o conhecimento dos resultados parasitológicos de fezes. O exame foi realizado de acordo com os sinais e sintomas que os pacientes estavam apresentando como: dor abdominal, diarreia, hematêmese, sangue nas fezes e melena; os pacientes que não apresentavam nenhum desses sinais e sintomas foram considerados “assintomáticos”. Foi realizada também a palpação abdominal; o fígado e/ ou baço foram considerados palpáveis quando podiam ser sentidos imediatamente abaixo da margem do costal, com respiração de repouso.
O exame laboratorial foi realizado através do parasitológico de fezes onde cada pessoa na área de estudo recebeu uma caixa de lata para coleta de fezes, marcado com seu nome e o número de controle. O exame de fezes foi realizado pelo método de Kato-Katz, o qual permite identificação e a quantificação por Grama de fezes das infestações. Cistos de protozoários podem não ser identificados por este método. A sua