O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA ALUNOS COM SURDEZ
Iára de Andrade Rezende Costa1 Alexandre de Castro2
Introdução
A sociedade só percebe a pessoa surda quando se depara com ela, mas com grande esforço a comunidade surda vem conquistando seu espaço. No passado a história nos mostrou um esforço unilateral da comunidade surda para interagir com os ouvintes, estigmatizados em virtude dos problemas que acarretavam dificuldades com a oralidade, causando-lhes sofrimentos. A língua de sinais não era reconhecida, pois esta forma de comunicação era considerada “mímica gestual”, o que patrocinava exclusão social, profissional, preconceito e discriminação com a pessoa surda. A negação, não só de estar no mundo, mas o direito de pertencer ao mundo.
Hoje, após a luta política das pessoas com surdez oficializaram-se novas leis e normas favoráveis aos Surdos; a valorização das culturas e identidades Surdas; a busca da inclusão plena; uma visão sócio-antropológica da surdez apenas como uma diferença social; o termo “Deficiente Auditivo” mudou para “Surdo’ e a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) com status e reconhecimento legal como língua, como gramática própria, leis, livros, etc.
O presente trabalho tem por finalidade analisar como ocorre a inclusão dos alunos surdos no ensino regular. Propiciar momentos de reflexão, análise e crítica sobre a inclusão dos surdos.
Inicialmente serão abordados os avanços que ao longo do tempo se concretizaram em forma de conquista e feitos que escrevem a história desta comunidade que luta por um espaço dentro desta sociedade que por excelência é excludente e preconceituosa, abrangendo a atualidade e as perspectivas da inclusão no ensino regular, salientando de que forma o Atendimento Educacional Especializado pode contribuir nesse processo de inclusão.
O principal objetivo deste trabalho é discutir e enfatizar a importância do atendimento educacional