O Ar é um recurso natural da terra
A qualidade do ar pode ser determinada através da presença de determinados poluentes, os indicadores da qualidade do ar. Há uma relação direta entre tais poluentes e os efeitos causados à saúde Assim, determinados padrões são estabelecidos objetivando a preservação da qualidade do ar. Os indicadores de qualidade do ar e os efeitos causados à saúde humana
Os indicadores da qualidade do ar são escolhidos entre determinados poluentes, consagrados universalmente, em função de sua maior ocorrência e dos efeitos consideráveis que causam à saúde. Trata-se do dióxido de enxofre (SO2), da poeira em suspensão, do monóxido de carbono (CO), dos oxidantes fotoquímicos expressos como o ozônio (O3), os hidrocarbonetos totais e os óxidos de nitrogênio (NO e NO2).
Vários estudos comprovam a relação entre tais poluentes e os efeitos que causam à saúde humana. Pode-se afirmar, por exemplo, que o dióxido de enxofre contribui para o desenvolvimento de doenças respiratórias, produzindo irritação no sistema respiratório e agravando as doenças respiratórias preexistentes. “«Exposições prolongadas e baixas concentrações de dióxido de enxofre tem sido associadas com o aumento de morbidade cardiovascular em pessoas idosas”. O material particulado - fumaça, poeira, fuligem - pode interferir na visibilidade, na capacidade do sistema respiratório de remover as partículas no ar inalado (no caso das poeiras inaláveis - PI), além de aumentar os efeitos dos gases presentes no ar ou de catalisar e transformar quimicamente tais gases, criando espécies mais nocivas. O monóxido de carbono (CO) inalado acarreta a formação da carboxihemoglobina que diminui a capacidade de oxigenação do sangue, podendo causar diminuição na capacidade de estimar intervalos de tempo e diminuir os reflexos e a acuidade visual da pessoa exposta. Os oxidantes fotoquímicos estão associados à irritação dos olhos, à redução da capacidade pulmonar e ao