O Apogeu e o Declínio do Império Romano
Introdução
O Império Romano foi um Estado que se desenvolveu a partir da península Itálica, durante o período pós-republicano da antiga civilização romana, caracterizado por uma forma autocrática de governo e por grandes propriedades territoriais na Europa e em torno do Mediterrâneo. Os 500 anos de idade da República Romana que o precedeu, foram enfraquecidos e subvertidos por várias guerras civis. O Império Romano tornou-se a designação utilizada, por convenção, para referir ao Estado romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efetuada pelo primeiro imperador, Augusto. Embora Roma possuísse colônias e províncias antes desta data, o Estado pré-Augusto, conhecido como República Romana.
História
O Império Romano foi um dos maiores da história e o único a ter alcançado territórios no norte da Europa, Oriente Médio e Norte da África. A expressão latina imperium sine fine ("império sem fim") expressa a ideologia que nem tempo e nem espaço limitavam o império. A expansão de Roma começou com a anexação de províncias no século III a.C., quatro séculos antes de alcançar a sua maior extensão territorial e, nesse sentido, era um "império", mesmo enquanto ainda governado como uma república. As províncias republicanas eram administradas por ex-cônsules (comandantes do exército) e pretores (juízes), que eram eleitos para um mandato de um ano, mantendo o imperium, o "direito de comando". A acumulação de riqueza e poder militar desproporcional por alguns homens através de seus comandos provinciais foi um fator importante na transição da república para a autocracia imperial. Como o primeiro imperador, Augusto assumiu a posição oficial de que ele havia salvo a república e cuidadosamente elevou seu poder dentro dos princípios constitucionais republicanos. Ele rejeitou os títulos que os romanos associavam com a monarquia e em vez disso passou a referir a si mesmo como princeps, "cidadão de