Fim do imperio romano
Para explicar o fim do Império Romano foram defendidas teses extremadas como a de A. Pignol para quem “Roma foi assassinada” e a deF. Lot para quem “Roma morreu de morte natural”. Essas são teses antagônicas. Para Pignol os bárbaros destruíram Roma que estava se recuperando das sucessivas crises. Já para Lot Roma estava tão decadente que poucos perceberam o seu fim. A historiografia é a escrita da história, e como em outras formas de conhecimento da realidade, está sempre se constituindo o conhecimento que ela produz, nunca é perfeito ou acabado. O passado histórico não deve ser apresentado de maneira única, como uma verdade absoluta, o historiador não é homem neutro, imparcial e isolado de sua época. O mundo de hoje contagia de alguma maneira o trabalho do historiador, refletindo-se na reconstrução que ele elabora do passado, e para ampliar incessantemente a compreensão da realidade, no sentido de aprendê-la na sua inteireza é utilizado a filosofia. No Alto Império por volta do seculo l a.c a lll d.c, Roma atingiu seu apogeu, com as riquezas geradas pelas conquistas permitiram aos imperadores romanos realizar inúmeras obras publicas. O bom administrador Otávio Augusto se orgulhava de ter encontrado uma cidade de tijolos e tê-la vestido de mármore. Os símbolos visíveis do poder de Roma eram as arenas gigantescas, portos, estradas, esgotos, aquedutos entre outros. ”Pão e Circo” se tornou a marca da relação dos imperadores com a plebe empobrecida. A distribuição de cereais gratuitos, assim como os populares combates de gladiadores e, para tornar ainda mais fácil a frequência a tais espetáculos, 159 dias eram feriados, 93 desses dias eram dedicados aos jogos, e ainda havia para passar o tempo as bibliotecas e os edifícios públicos para o banho, que era um ritual que evidenciava a adoração do corpo. Mas tudo isso com um propósito, deixar o povo entretido para que não se revoltassem já que a maioria vivia na pobreza. O Império era um