Leitura ComentadaO Crepúsculo dos ÍdolosFriedrich NietzscheAluno: André Dutra de Oliveira RibeiroTurma: EC2Professor: Márcio D’AmaralResumoNietzsche, em sua obra final, resume todo o seu pensamento filosófico. Essa obra age como um martelo, destroçando os ídolos, que segundo ele ocorrem com maior freqüência do que arealidade, e comprovar o vazio no interior das estátuas, no caso a superficialidade do que tomamos como verdade, apontando erros e equívocos nas principais linhas filosóficas, desde Sócrates até Descartes.ComentárioÉ um texto de difícil compreensão subjetiva, pois logo de cara percebe-se que Nietzsche foi um individuo de pouco credo, já que criticou e desacreditou com veemência o conceito do Ser, ométodo cartesiano e até mesmo Deus. É curioso que o próprio Nietzsche diz que está obra (sua última) abriria o apetite dos leitores para sua filosofia.A “razão” na filosofiaParte do livro emque Nietzsche discute os, segundo ele, equívocos filosóficos, destacando-se os da representação do vir-a-ser, das idéias socráticas, a refutação pragmática dos filósofos a conceitos como morte,nascimento, idade e crescimento que terminam numa crença inexplicável no Ser, e então, por não conseguirem apoderar-se do ser, buscam o fundamento pelo qual ele se oculta, que é justamente a sensibilidade.Então, baseando-se no fato dos sentidos enganarem no mundo verdadeiro, Nietzsche põe em dúvida a existência da história, já que a crença nos sentidos é uma crença na mentira, e essa crença é o povo.Ele ainda discorre sobre Heráclito, dizendo que o mesmo também foi injusto com os sentidos, já que dizia que os mesmos só mostravam as coisas enquanto eram duráveis, o que não se aplica parapensamentos. Segundo Nietzsche a injustiça não está nos sentidos, mas sim na nossa crença no testemunho dos mesmos.
A partir disso, Nietzsche põe-se a aniquilar tudo aquilo que julga serem ídolos falsos, ocos e decadentes. Ele parte do pensamento de Sócrates, destrói "ídolos" da sua época, como o