o anticristo

O Anticristo – Nietzsche ( Ensaio )
O Anticristo, obra de Nietzsche, tem como objetivo expandir o caminho para uma critica dos valores estabelecidos em dois mil anos de cristianismo. Muitos acreditam que o motivo desse livro e dessa certa ‘ira’ com o cristianismo era relacionado ao fato de Nietzsche ter passado por momentos de angústia física e assim desencadeado uma revolta sua com Deus. O que se transformou em um paradoxo tanto para Nietzsche quanto para as pessoas, porque acaba deixando algumas pessoas com sentimentos tanto de afastamento quanto de aproximação com a sua filosofia.
“O cristianismo é um platonismo para o povo!” Nietzsche, era contra metafísica e contra os dualismos proporcionados entre corpo e alma, terra e céu e assim por diante. Ele se posicionava como o anticristo porque tinha o desejo de despertar uma nova cultura que não seja embasada no que geralmente a igreja tenta pregar, pois para ele isso é apenas um romance.
Nietzsche, não procurava seguidores, para ele a vida é um pulso e defende isso em seu livro. Ele questiona se existem fatos, já que, em sua visão, o que existem são interpretações forjadas pelas forças expressas em vontades de potências, desta forma é necessário que não foquem em apenas uma perspectiva, a cristã.
Ele destaca a necessidade de um novo tipo humano “além do homem” capaz de conviver com suas limitações e superações.
No mundo do anticristo, não se deve depender de um Deus para guiá-lo, criá-lo e destruí-lo , Nietzsche, acreditava que o cristianismo é seguido por aqueles que perderam a vontade de viver. Diante disso, não é por acaso que ele cita que sua filosofia é para os fortes.
Tudo é apenas um fluxo de forças, sem fé nem razão ou qualquer dualismo. E para o filósofo, não basta somente a inversão de valores, mas também a criação de novos valores, acabando assim com essa cultura congelada, na qual se baseia no cristianismo, bloqueando a dança, neste caso sinônimo de vida, por ter sua movimentação que liberta o ser