O Antagonismo é Fecundo
Em contraposição a essa questão autor Liberarl Wilhelm Von Humboldt nos deixa uma questão a ser analisada:
“A intervenção do governo para além das tarefas que lhe cabem, relativas à ordem externa e interna, termina por criar na sociedade
Comportamentos uniformes que sufocam a natural variedade do caráter e das disposições... Aquilo a que os governos tendem (...) são.
O bem-estar e a calma, mas o que o homem persegue e deve perseguir.
“É algo completamente diverso, é variedade e diversidade.”
(Wilhelm Von Humboldt) Que sentido tem viciar nossa sociedade, tornando-os improdutivos mentalmente, mecaniza-los na interpretação do autor não gera riqueza ao Estado. A concepção tradicional da sociedade venera a harmonia, forçando aos indivíduos uma subordinação evitando qualquer tipo de conflito. Mas contrariamente a essa posição todas as fontes de pensamento afirmam que o indivíduo necessita de conflitos para alimentar a moral, onde segundo eles é formada a virtude dos indivíduos.
O conflito e no conflito é que se gera o aperfeiçoamento recíproco. Temos então duas linhas distintas de pensamento:
Organicismo que visa à harmonia e a subordinação.
Liberalismo que visa o conflito, sendo porta de entrada ao progresso.
O Liberalismo destaca sempre a busca pela verdade, em qualquer aspecto, inclusive na luta por governantes melhores.
Kant expressou perante o antagonismo como uma tendência que instiga o indivíduo a satisfazer seus interesses em meio à ampla concorrência, usando de todas suas energias, deixando a fadiga de lado.
E finalizamos o capítulo, com ideia de que o Estado liberal se transforma não só em uma categoria política, mas em uma medida de sentido histórico.
O homem ocupa-se com coisas e resultados, portanto uma ''Cela de aço''.
Bibliografia:
BOBBIO, Norberto –