O Andar Do Bebado
Interpretar o papel do acaso num acontecimento não é como interpretar um teste de Rosrchach; há maneiras certas e erradas e fazê-los.
Frequentemente empregamos processos intuitivos ao fazermos avaliações e escolhas em situações de incerteza. Mas o mundo moderno tem um equilíbrio diferente, e hoje tais processos intuitivos têm suas desvantagens, pois podemos ser levados a decisões que se afastam do ideal, e que podem até ser incongruentes.
Os mecanismos pelos quais as pessoas analisam situações que envolvem o acaso são um produto complexo de fatore evolutivos, da estrutura cerebral, das experiências pessoas, do conhecimento e das emoções.
O hemisfério direito do cérebro sempre arrisca na cor mais frequente, enquanto o esquerdo tenta sempre adivinhar o padrão.
O maior desafio à compreensão do papel da aleatoriedade na vida é o fato de que, embora os princípios básicos dela surjam da lógica cotidiana, muitas das consequências que se seguem a esses principrios provam-se contraintuitivas.
Regressão média: em qualquer série de eventos aleatórios, há uma grande probabilidade de que um acontecimento extraordinário seja seguido, em virtude puramente do acaso, por um acontecimento mais corriqueiro.
Qualquer desempenho especialmente bom ou ruim será, em sua maior parte, uma questão de sorte.
A lição a ser extraída não é que não existem diferenças entre os filmes, e sim que alguns filmes são mais bem-sucedidos que outros mesmo que todos sejam idênticos.
Cap 2 – As leis das verdades e das meias verdades
A teoria da aleatoriedade é fundamentalmente uma codificação do bom senso. Uma área em que especialistas cometeram equívocos famosos, precisamos de experiência e de um pensamento muito cuidadoso.
Se os detalhes que recebemos se adequarem à imagem mental que temos de alguma coisa, então, quanto maior o numero de detalhes numa situação, mais real ela parecerá, e, portanto, consideraremos que será mais provável.
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