o alcoolismo do ponto de vista sociológico
O álcool é uma das poucas drogas que tem o seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade, por isso, é que o álcool não é visto pela maioria da população como uma droga.
O consumo excessivo desta droga pode levar a inúmeros acidentes rodoviários, a violência doméstica, contudo, se o consumo for a longo prazo, se a quantidade for elevada e frequentemente, conduz a dependência – alcoolismo – e a comportamentos desviantes.
O alcoolismo é visto como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto deste comportamento interferir com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. Esta doença prejudica não só o consumidor mas também as pessoas mais próximas dele e as pessoas que por vezes são vítimas dos seus comportamentos violentos. Estes comportamentos muitas vezes são originados por frustrações e tensões que, com o consumo excessivo de álcool, acabam por se manifestar.
Segundo Roussaux, a família destes indivíduos sofre, muitas vezes, as consequências do abuso de álcool de um dos seus membros, porém, é importante sublinhar que estas consequências afetam não apenas o convívio familiar, mas também a dimensão económica, social, afetiva, entre outras.
Alguns dos motivos que levam os indivíduos a consumirem álcool são a frustrações, tensões e preocupações do trabalho, o querer fugir das responsabilidades, a angústia, a dificuldade de aceitar a realidade, frequentes perdas de emprego, problemas financeiros, problemas conjugais e familiares, entre outros.
Numa família, os indivíduos que sofrem problemas alcoólicos podem ser tanto o marido como a esposo. No caso de ser a esposa alcoólica, a reação do marido pode ser expressada por uma aversão primitiva em relação ao comportamento da esposa, ou por medo de