o advogado do terror
Há décadas atrás, mais precisamente em 1957, na época do confronto entre Argélia e frança, onde ocorreram enumeras mortes e atos terroristas, surgiu um advogado que fugiu dos padrões comuns e trabalhou de uma maneira ate então única, esse homem foi Jacques verges e é em torno dele que gira essa incrível obra. Filho de um Francês com uma vietnamita, Verges já começou sua carreira na advocacia de maneira instigante e inovadora, aceitou defender argelinos acusados de assassinatos e de terrorismo. Primeiramente Jacques defendeu djamila bouhired uma bela moça que costumava implantar bombas em lugares movimentados da frança, e tinha sido capturada recentemente ao tentar mudar de esconderijo, e essa defesa se tornou o primeiro núcleo dramático da obra. O caso de Djamila foi o primeiro de muitos que Verges aceitou mesmo parecendo indefensáveis, tanto que Djamila e as outras acusadas chegaram a ser condenadas a pena de morte, e ao ouvir essa sentença Jacques viu q o único jeito de salva-las era modificar a opinião publica, o que parecia muito improvável, mas apesar das dificuldades ele conseguiu que fossem perdoadas. É nesse contexto de guerras e mortes que a obra é baseada. O filme gira em torno do testemunho de vários personagens importantes do confronto, e principalmente do próprio Jacques Verges que expõe seus feitos com orgulho e conta o que pensava no momento de cada um, onde ele mostra o brilhante advogado que foi.
Apesar de toda repercussão do caso de Djamila, os conflitos e os atos terroristas voltaram a acontecer e novamente Verges estava defendendo os prováveis culpados, e isso acabou trazendo conseqüências para ele. O primeiro ministro Michel Debré afirmava q o trabalho dos advogados estavam atrapalhando demais seus objetivos e para resolver