Fundação Rockefeller na Costa Rica
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Outubro de 1915, em uma elegante mansão do bairro Amon, em San José, teve lugar uma reunião entre um emissário dos Estados Unidos e os mais altos funcionários do governo da Costa Rica. A casa pertencia a Frederico Tinoco, o ministro da guerra, e estava presente o presidente da Republica, Alfredo González Flores, e vários membros do gabinete, esclareceu-se que esse inimigo não era político, mas sim o tratamento , e possível cura da terrível doença. Em 1914, a Costa Rica se tornou o primeiro pais Latino Americano a dar as boas vindas a um programa da fundação Rockefeller, neste caso um projeto da comissão internacional de saúde para a irradiação do parasita chamado Anquilostoma americano causador da Ancilostomíase, uma enfermidade conhecida popularmente na Costa Rica como Cansaço, e que era endêmica no pais, assim como em outras partes do mundo, tropical e subtropical. Foi então que o agente estrangeiro Dr. Luis Schapiro, que falava espanhol e fazia exposição ilustrada com imagens do monstruoso inimigo, esclareceu de que se tratava. O Dr. Schapiro conseguiu o poder definitivo para que seu departamento obrigasse a população a fazer exame e se possível tratamento, porém com uma exigência: que a luta fosse patrocinada pela fundação Rockefeller em conjunto com o desenvolvimento de um sistema de higiene e medicina escolar. Por seis anos o Dr. Schapiro e seus técnicos costarriquenhos, reproduziram reuniões didáticas em quase todas as cidades e vilas da republica.Muitas vezes os costarriquenhos faziam os exames laboratoriais de sangue e fezes, convencidos pelo uso da força.Além do tratamento para os doentes, o povo também foram ensinados a construir e manter um reservado sanitário para defecar nele, e adquirirem pequenas bibliotecas de folhetos que explicavam os conceitos básicos da higiene e da teoria dos vermes.Também havia um interesse de fundo político econômico , a parte dos governantes, pois havia uma grande mortalidade infantil e os