O advogado do terror

1140 palavras 5 páginas
O advogado do terror (L’avocat de la terreur), mostra a história de Jacques Vergès, anticolonialista, advogado, Francês, ficou famoso por defender “terroristas”, criminosos de guerra, entre outros casos que poderíamos considerar “indefensáveis”. Filho de mãe vietnamita e pai da Ilha da Reunião, “nascido na guerra” Vergès ganhou destaque internacional ao defender pessoas como Pol Pot (Khmer vermelho), Carlos “o chacal” (Terrorista), entre outros casos que poderiam ser citados, está também o caso de Djamila Bouhired “terrorista” argelina, que viria a ser esposa de Vergès, e se tornou o símbolo feminino na revolução da Argélia.

Vergès teve fundamental importância na “revolução” da Argélia, onde conheceu, e defendeu vários terroristas. Afirmou que “simpatizava totalmente com a luta dos argelinos, e não condenava sua violência”. Disse estar “obcecado” com o caso de Djamila Bouhired (acusada de explodir um milk-bar), que havia sido ferida e presa em uma emboscada, essa obsessão viria do fato dela ter sido torturada em seu leito de hospital.

Como advogado, não tentava obter a simpatia dos juízes, o escritor Lionel Duroy afirmou que Vergès “falava violentamente e insultava os juízes” e que ele (Vergès) “ficou profundamente afetado” com a situação de Bouhired. Djamila havia se tornado o símbolo da revolução, o rosto, e exemplo para o povo argelino (principalmente as mulheres). Vergès defendia seus clientes de maneira ofensiva, não buscava compaixão dos juízes, é onde nasce o conceito de “defesa de ruptura” que visa contradizer os acusadores acusando-os de crime parecido ou o mesmo crime do réu, a defesa de ruptura inviabilizava o diálogo e atrasava o julgamento. Quando Djamila foi condenada à pena de morte, ela riu, o juiz disse “Não ria, senhorita, isso é sério”. Ao saber que a vida de seus clientes estava em jogo Vergès vê que a única maneira de salva-los é “apelando”, modificando a opinião pública francesa e internacional. Então vários países se manifestaram

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