O acordo Irã - P5+1
O ano de 2013 foi repleto de acontecimentos no âmbito internacional, foram discutidos assuntos de direitos humanos, segurança internacional, e economia. Dentre tais acontecimentos, o acordo nuclear do Irã com outras seis potências mundiais, em novembro de 2013, chamou a atenção no cenário mundial. Após quatro dias de negociações, em Genebra, foi concluído um acordo entre o Irã e o P5+1, formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, França, Rússia, China e GrãBretanha), mais a Alemanha. Tal acordo prevê que o Irã permita o acesso de inspetores nucleares em seu país e suspenda parte de seu programa de enriquecimento de urânio e, em troca, algumas das sanções impostas ao país seriam aliviadas. Apesar de ter sido fechado em novembro/13 , o acordo entrou em vigor apenas no dia 20 de janeiro de 2014. Para que o acordo - com validade de seis meses - se mantenha, ambos os lados tem normas a cumprir:
O principal papel do Irã
Todo o enriquecimento de urânio além de 5% deve ser interrompido Todo o estoque de material enriquecido a 20% deve ser diluído para convertê-lo a uma forma que não pode ser mais enriquecida. Esse urânio enriquecido a 20% é a matéria-prima que o Irã poderia usar para armamentos nucleares O Irã não instalará mais centrífugas (máquinas usadas para enriquecer o material radioativo), e um grande número de centrífugas existentes ficará inoperante
O principal papel do P5+1
Se o Irã cumprir o acordo não haverá novas sanções econômicas nos próximos seis meses Certas sanções sobre ouro, metais preciosos, o setor automotivo iraniano e as exportações de petróleo iranianas serão suspensas, dando um alívio de cerca de US$ 1,5 bilhão nas receitas do país Reparos ligados à segurança e inspeções podem ser permitidos para algumas das companhias aéreas iranianas Cerca de US$ 4,2 bilhões de receitas com a venda de petróleo iraniano poderão ser transferidas para o país Cerca de US$ 400 milhões de fundos