O absurdo da agricultura
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
NOME: Matheus Evaldt
Matrícula: 192489
Data: 04/01/2013
Resenha: “O absurdo da agricultura” por José A. Lutzenberger
A agricultura, atividade econômica datada de 10 a 15 mil anos atrás, vem se desenvolvendo ao longo da história. Belos métodos agrícolas foram desenvolvidos, que alguns duraram até a segunda guerra mundial. A indústria, a partir do seu crescimento, tem apropriado a atividade agrícola, tomando dos produtores os meios de produção, que gera seu lucro, e deixando-lhes os riscos, inerentes a atividade agrícola. O argumento em favor da agricultura moderna é o eficiente meio de produção de alimentos e erradicação da fome. O conhecimento científico pode proporcionar ganhos para a produção agrícola, porém, não precisa ser direcionado para monoculturas gigantescas, altamente mecanizadas. A produção colonial esteve por trás da marginalização de milhões de pessoas e a escravidão na África – uma das maiores calamidades da história da humanidade. A agricultura moderna não é sustentável. Ela obtém sucesso exaurindo o solo e substituindo a fertilidade perdida mediante nutrientes que vêm de fora: fertilizantes comerciais, tais como os fosfatos provenientes de minas que estarão brevemente esgotadas. Enquanto todas as formas de agricultura tradicional têm um balanço de energia positivo, a agricultura moderna perverte até mesmo este aspecto fundamental. Em sua maior parte, tem balanço de energia negativo. O antigo campesinato era um sistema de produção, manipulação e distribuição de alimento, e ainda produzia seus próprios insumos. A rotação da terra era feita de forma totalmente orgânica. A pouca manipulação ou beneficiamento que os alimentos sofriam era feita na propriedade ou na aldeia, assim como os instrumentos de produção. O agricultor moderno é apenas uma pequena parte da grande infraestrutura tecnoburocrática que compõe o agribusiness. Comparado com o seu antecessor,