o absurdo aleio
Não se passou muito tempo, e as igrejas litúrgicas e os grupos denominacionais tradicionais nos Estados Unidos já estavam cantando músicas sacras com melodia folclórica secular, em uma tentativa de tornar os cultos de adoração mais expressivos e festivo. A música sacra/profana foi anunciada como "renovação em comunicação", pelas igrejas cuja freqüência e sustento financeiro estavam decrescendo, e onde era notável a ausência dos jovens. Embora muitos dos grupos calvinistas e wesleianos na Europa e Grã-Bretanha tenham seguido os padrões tradicionais de adoração, os seus sucessores americanos - presbiterianos, metodistas, reformados - manifestaram a tendência de adotar a liberdade dos congregacionalistas e batistas não litúrgicos. Para alguns deles, isto significou uma forma "reavivamentista".
10.1 Primeiros Sinais da Música Sacra Contemporânea
É bom lembrar que naqueles dias, eram escritos hinos chamados "liberais" , isto é, hinos cujos autores eram muitas vezes unitarianos, alguns transcendentalistas, e outros "livres pensadores". Em geral esse grupo era teologicamente liberal, inclusive seus hinos, muitos deles, eram poemas "teístas e humanitários" refletindo os males da época: escravidão, intemperança e guerra. No fim do século XIX, com o advento da "Teologia Liberal" e do "Evangelho Social", os hinos também passaram a refletir esses preceitos. Uma das primeiras expressões da nova música de adoração contemporânea foi a Missa Folclórica do século XX, de Geoffrey Beaumont, que apareceu em 1960.Como membro do Light Music Group, da igreja da Inglaterra, ele declarou resumida e ousadamente a sua filosofia: "A adoração deve incluir não apenas a música "atemporal" dos mestres compositores, mas também os estilos populares da época, que fazem parte da vida do povo de maneira tão notável" .
Na Inglaterra, por volta da década de 1960, começaram a aparecer bandas de rock evangélico