O Absolutismo
Os Estados Modernos europeus (XVI a XVIII) adotaram um conjunto de práticas chamadas de Absolutismo.
Características:
-> Concentração do poder nas mãos do rei (controle sobre a justiça, elaboração de leia, legislação e administração pública em geral).
Mesmo com o Absolutismo, a autoridade do rei era limitada, tendo que respeitar as leis e considerar a tradição e costumes dos súditos.
Com o aumento das instituições no reino, o rei delega funções para seus representantes.
Conflitos religiosos e redefinição de fronteiras
A Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica causaram outros conflitos sociais:
-> A guerra dos Trinta Anos (1618-1648): Protestantes (Suécia, Holanda, Dinamarca e alguns alemães) se rebelaram contra a autoridade do Imperador austríaco do Sacro Império Romano Germânico.
Os católicos se reuniram em torno do imperador austríaco e do rei da Espanha.
A França se alia aos protestantes para tomar territórios e enfraquecer a Espanha e o Sacro Império Romano Germânico.
Resultado: Derrota dos Católicos e tratados assinados (Paz de Vestfália).
Dentre as resoluções, estava a concessão da liberdade as diferentes religiões protestantes de atuarem no Sacro Império.
Observe o mapa abaixo:
Imagem do mapa com a redefinição das fronteiras devido à Paz de Vestfália.
Com o fim deste conflito, surge uma ideia de Estado, pondo fim ao princípio de universalidade Católica e o Sacro Império teve de reconhecer a liberdade dos estados protestantes da Holanda e Suíça.
Em 1659 a Paz dos Pirineus (Tratado feito entre Espanha e França) selou o fracasso da Espanha católica e fortaleceu a hegemonia do Estado Absolutista francês na Europa.
O pensamento político no Absolutismo
Alguns pensadores usam bases teóricas para justificar os governos absolutistas.
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Este italiano escreveu O Príncipe: Manual explicativo de como um estadista deveria proceder para conquistar e