trabalho
Consiste em submeter um corpo de prova a esforços dinâmicos, repetidos ou flutuantes, no qual se rompe a uma carga bem inferior a carga máxima atingida na tração ou na compressão. O corpo de prova rompe-se por fadiga quando a tensão cíclica aplicada nele tem uma flutuação suficientemente maior que a característica do material, denominada de limite de fadiga.
O estudo da fadiga é primordial para projetos de peças que estão sujeitas a tensões cíclicas. O número de tensões suportadas pelo corpo de prova até a fratura é designado por N. Esse número é contado na própria máquina e representa a soma do número de ciclos para propagar a trinca através do material.
O limite de fadiga é definido como o valor limite de tensão abaixo do qual o material pode suportar um número infinito de ciclos de tensões regulares sem romper, geralmente de natureza de flexão rotativa, torção ou traçãocompressão.
A ruptura por fadiga começa a partir de uma trinca ou uma pequena falha superficial, que se propaga ampliando seu tamanho, devido às solicitações cíclicas. Quando a trinca aumenta seu tamanho o suficiente para que o restante do material não suporte mais esforço, a peça se rompe catastroficamente. A fratura por fadiga é típica: a superfície da fratura apresenta uma região lisa decorrente do atrito entre as duas superfícies e uma região áspera onde o corpo de prova se rompe de maneira dútil. A tensão cíclica mais comum é caracterizada por uma função senoidal, onde os valores de tensão são representados no eixo das ordenadas e o número de ciclos, nas abscissas.
Ciclos regulares de tensão: (a) tensão reversa; (b) tensão repetida (campo de tração); (c) tensão repetida (campos de tração e compressão)
TIPOS DE ENSAIO DE FADIGA
O ensaio é realizado de diversas maneiras, de acordo com o tipo de solicitação que se deseja aplicar: torção, tração-compressão, flexão e flexão rotativa. O ensaio mais usual, realizado em corpos de