MICROTÚBULOS
Os microtúbulos (MT) são polímeros longos e rígidos que se estendem por todo o citoplasma e coordenam a localização intracelular das organelas e de outros componentes celulares.
Os MT são constituídos por moléculas de tubulina, cada uma delas sendo um heterodímero composto de duas proteínas globulares de 55 Kd, muito similares, denominadas a-tubulina e b-tubulina, fortemente ligadas por ligações não covalentes.
Nos mamíferos, existem pelo menos, 6 formas de a-tubulinas e número similar de b-tubulinas; embora muito similares, estas formas têm localizações distintas na célula e realizam discretas funções diferentes.
ESTRUTURA DE UM MICROTÚBULO – vide Alberts, 2001.
MICROTÚBULOS E DROGAS ANTIMITÓTICAS
Muitos dos conjuntos de MTs celulares são lábeis e dependem desta labilidade para suas funções. O fuso mitótico é um dos mais extraordinários exemplos para o estudo dessa labilidade, sendo alvo de drogas antimitóticas.
A droga colchicina, um alcalóide extraído da Colchicum autummale, liga-se firmemente a uma molécula de tubulina, impedindo sua polimerização não se ligando, no entanto, à tubulina já polimerizada, constituindo os MTs.
Expondo uma célula em divisão à colchicina ( ou colcemide), observa-se um rápido desaparecimento do fuso mitótico indicando que o equilíbrio químico é mantido através de uma troca contínua de subunidades entre os MTs do fuso e o “pool” de tubulinas livres.
A droga taxol tem ação oposta a nível molecular; ela liga-se firmemente aos MTs evitando a perda de subunidades de tubulinas. Entretanto, novas subunidades de tubulinas podem ser adicionadas ao MTs que cresce, mas não diminui em tamanho.
POLIMERIZAÇÃO DAS TUBULINAS: NUCLEAÇÃO E ALONGAMENTO
Vide Alberts et al., 2001
CRESCIMENTO DOS MICROTÚBULOS
A polaridade estrutural de um MT, que reflete a orientação regular das subunidades de tubulinas, torna diferentes as duas extremidades do polímero produzindo um grande efeito na sua velocidade de