Inibidores de PPO e Microtubulos
O uso de herbicidas é a prática dominante no controle de plantas daninhas. O controle de plantas daninhas visa, entre outros aspectos, reduzir ou eliminar a competição destas com a cultura. É importante lembrar que existem centenas de espécies de plantas daninhas e que estas apresentam as mais variadas características morfológicas e fisiológicas, que lhes conferem comportamento diferenciado (susceptibilidade, tolerância ou resistência) em relação aos herbicidas utilizados. Além desse fato, a necessidade de reduzir os custos de produção da cultura tem levado os produtores, bem como os fabricantes, a preparar misturas de herbicidas com diferentes princípios ativos, ou mesmo com outros agroquímicos.
Os herbicidas podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com as características de cada um, que permitem estabelecer grupos afins de herbicidas com base na seletividade, época de aplicação, translocação, estrutura química e mecanismo de ação (WELLER, 2003a).
Um grupo de mecanismo de ação importante, são os inibidores de PPO (
Quanto a seletividade
A seletividade é sempre relativa, pois depende do estádio de desenvolvimento das plantas, das condições climáticas, do tipo de solo, da dose aplicada etc. Por exemplo, o metribuzin é seletivo para a soja apenas quando aplicado em pré-emergência, é mesmo assim a dose tolerada é dependente das condições edafoclimáticas.
Os principais princípios ativos, seletivos comercias são: 2,4-D, atrazine, fomesafen e imazethapyr.
Quanto a Não-seletividade
São aqueles que atuam indiscriminadamente sobre todos as espécies de plantas. Normalmente são recomendados como dessecantes ou em aplicações dirigidas. Por meio da biotecnologia, é possível tornar seletivo um herbicida não-seletivo por determinada espécie, como os transgênicos que são resistentes ao glyphosate.
Os principais são: diquat, paraquat, glyphosate entre outros.
Os herbicidas de modo geral devem seguir um