TITulo descriivo
6172 palavras
25 páginas
Sintomas de Fitotoxidez de Herbicidas no AlgodoeiroISSN 0100-6460
Sintomas de Fitotoxidez de Herbicidas no Algodoeiro
Circular
Técnica
109
Campina Grande, PB
Outubro, 2007
Autores
Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira
Eng. Agrôn., D. Sc., Pesquisador da
Embrapa Algodão, Núcleo de Goiás,
C.P.714, CEP 74001-970, Goiânia,
GO. E-mail: acunha@cnpa.embrapa.br
Fernando Mendes Lamas
Eng. Agrôn., D. Sc., Pesquisador da
Embrapa Agropecuária Oeste, C.P.
661,CEP 79804-970, Dourados, MS.
E-mail: lamas@cpao.embrapa.br
Sérgio de Oliveira Procópio
Eng. Agrôn., D. Sc., Pesquisador da
Embrapa Tabuleiros Costeiros, C.P.
44,CEP 49025-040, Aracaju, SE.
E-mail: procopio@cpatc.embrapa.br
O algodoeiro herbáceo
(Gossypium hirsutum L. r. latifolium Hutch) é muito sensível à interferência exercida pelas plantas daninhas. Além de concorrer por luz, água, nutrientes e outros fatores de produção, algumas espécies infestantes também podem dificultar a colheita do algodão e depreciar a qualidade da fibra colhida
(BELTRÃO, 2000; CHRISTOFFOLETI et al., 2007; FREITAS et al.,
2003; LACA-BUENDIA, 1990).
Na cotonicultura empresarial praticada no Cerrado brasileiro, que corresponde a mais de 90% do algodão produzido no Brasil (CONAB,
2007), o manejo das plantas daninhas por meio de herbicidas é o principal método de controle empregado, tanto no sistema convencional de manejo do solo como no sistema plantio direto. Entre as principais vantagens do uso de herbicidas para o manejo das plantas daninhas, podem ser citadas: melhor controle das espécies que se propagam vegetativamente; maior rapidez e eficiência de operacionalização; possibilidade de controle em períodos de chuva; redução da disseminação de patógenos de solo e de nematóides, que no cultivo mecânico podem ser facilmente disseminados via implementos contaminados; evitar que as raízes do algodoeiro sejam danificadas; permitir que o controle seja executado em diferentes estádios de