Historia da construção civil
Diferentemente das atividades próprias da indústria de transformação, na qual as matérias-primas são convertidas em produtos novos, as atividades construtivas ocupam-se basicamente da montagem e adaptação de produtos acabados ou semi-acabados.
Construção civil ou indústria da construção é a atividade econômica que tem por objetivo a execução de obras de arquitetura e/ou engenharia, utilizando principalmente produtos intermediários e finais originados de outros setores da economia.
O desenvolvimento da indústria da construção tem grande efeito sobre quase todos os setores da economia de um país. Numerosas indústrias a suprem e, ao mesmo tempo, dela dependem para sua expansão. É extremamente importante seu papel nas economias regionais ou nacionais: de uma parte, como fonte de emprego de vastos efetivos de mão-de-obra, notadamente de trabalhadores não-especializados; de outra parte, como consumidora de enorme variedade de mercadorias produzidas nos mais diversos níveis tecnológicos (argila, areia, pedras, cal, tijolos, telhas, madeiras, esquadrias de madeira e metálicas, cimento, ferro e aço laminados, estruturas metálicas, azulejos e ladrilhos, louças sanitárias, asfalto).
Na Idade Média destacou-se a construção de catedrais, que exigia intensa organização de esforços, para obtenção de mão-de-obra especializada, criação de novas técnicas, transporte de materiais e mobilização de grande número de operários. O transporte de materiais influía consideravelmente no custo da obra: as cargas de pedras, de madeira e de outras matérias-primas de construção representavam parcelas importantes do comércio regional e internacional.
Nos tempos atuais, os fatores estimulantes do desenvolvimento da construção civil foram o aumento da população urbana e o crescimento da indústria. A abertura de canais e estradas, reclamados pela revolução industrial, multiplicou e transformou a atividade de construção. Datam de então, na Europa, as empresas imobiliárias e