M Todos Indiretos

Métodos Semidiretos

Métodos Indiretos
Introdução
De forma geral, no Brasil, os métodos diretos para realização de sondagem, tais quais: métodos à percussão; trado e rotativas; aberturas de poços e de trincheiras são comumente mais utilizados. Entretanto, em casos de investigação restrita por questões ambientais ou dificuldade de acesso dos equipamentos, faz-se necessária a utilização de outros métodos, como os métodos indiretos, já que, além do já citado, podem existir pontos da investigação para os quais os métodos diretos não são de todo suficientes.
Os métodos indiretos são aqueles desenvolvidos através de estudos geofísicos, que procuram aplicar conceitos físicos na geologia e geotécnica de forma a obter maiores informações sobre o subsolo, através da métodos sísmicos ou elétricos. Considerando-se a geotécnica, a geofísica parte da premissa de que, se duas camadas do solo são distintas, então suas propriedades físicas também o são. Entretanto, isso nem sempre é verdadeiro, razão pela qual é aconselhável que os métodos indiretos sejam coordenados a outros diretos, de correta interpretação.
Os métodos geotécnicos podem ser divididos em dois tipos: métodos potenciais e métodos ativos. Os métodos potenciais são aqueles que não precisam emitir um sinal para medir uma propriedade física e mecânica. Já os métodos ativos, são baseados na emissão de energia mecânica ou elétrica, permitindo a identificação e leitura de alterações desses impulsos quando em contato com o subsolo.
Para a construção civil, os métodos potenciais não apresentam grande eficiência, já que a margem de erro medida a partir desses pode chegar a ordem de metros. Além disso, quando aplicadas a superfícies, não apresentam informações sobre a profundidade. Assim, os métodos baseados na geotécnica, mais utilizados são os ativos. Isso porque sua margem de erro está ligada à fonte transmissora de energia e, quanto maior a energia envolvida, menor é a interferência externa.