M Sica Empreendedores
ISSN 1982-2065
MÚSICA LTDA – O NEGÓCIO DA MÚSICA PARA EMPREENDEDORES 1
Leonardo Salazar
Produtor musical concluinte do curso de
Pós-graduação em Gestão de Negócios, FCAP/UPE.
Prof. Dr. Luiz Márcio Assunção
Orientador
RESUMO
Geralmente o músico é quem menos ganha dinheiro com a música. Ser músico hoje em dia não é mais só ensaiar e tocar. O músico precisa aprender a tocar o negócio. O negócio da música faz parte da indústria do entretenimento, segmento que movimenta bilhões de dólares em todo o mundo, superando a indústria automobilística em faturamento, ficando atrás apenas da indústria bélica. A cadeia produtiva da música está baseada principalmente em três fontes de renda: o disco, o show e os direitos autorais. Muitos contratantes de show, empresas patrocinadoras e até editais públicos de fomento exigem que o proponente tenha personalidade jurídica, vale dizer, CNPJ. A Lei Complementar 128/08 criou a figura do empreendedor individual, que paga impostos fixos mensais até o faturamento máximo de R$
36 mil/ano. A Lei Complementar 133/09 (Simples da Cultura) reduziu a carga tributária para as microempresas culturais, da alíquota inicial de 17,5% para apenas 6%. A economia brasileira está crescendo, com a moeda estabilizada. Mais emprego, mais renda, maior consumo das famílias brasileiras. Recente pesquisa revelou que o show de música é a segunda atividade cultural mais frequentada pelo brasileiro, que acha justo pagar, em média, R$ 16 por um show e R$ 9 por um disco. O ambiente está favorável à criação e ao desenvolvimento econômico sustentável de empreendimentos musicais de pequeno e médio porte. Cabe ao músico entender a situação e decidir que posição tomar diante desse cenário. Manter-se na informalidade ou criar o próprio negócio?
PALAVRAS-CHAVE: Música. Empreendedorismo. Economia da cultura. Marketing cultural. Plano de negócio.
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Trabalho selecionado em 2009: PRÊMIO FCAP – PROJETO EMPRESARIAL DE SUCESSO
Revista da Ciência da