M dias locais
G1 – 11hs
Alunas: Mayara Valença e Bianca Fischel
Jornal - AINDA NÃO PENSEI.
Favela Preventório- Niterói
“Nosso intuito aqui no jornal comunitário Ainda Não Pensei, é mostrar o que de fato acontece na nossa comunidade tanto bom, quanto ruim.” A mídia comunitária se ocupa com temas mais específicos, ligados principalmente a assuntos dos bairros, movimentos sociais ou outros problemas de segmentos sociais com pouca ou nenhuma expressão. O objetivo é mobilizar socialmente e educar de maneira informal. Nas favelas, os lanços costumam ser mais estreitos e profundos, marcados pelo sentimento de pertencimento àquele grupo, pela ajuda entre as pessoas, entre outros. E essas relações são essenciais para formar um “movimento” que amplie a cidadania e supere problemas sociais. A mídia comunitária, conta com a participação direta dos moradores de forma voluntária. Eles escrevem, editam, entregam e colocam no ar. Apesar de buscar autonomia, não há anúncios ou verba publicitária. A meta é o desenvolvimento comunitário, sem sensacionalismo. Não há delimitação ou fronteiras demarcadas. O público-alvo é definido de acordo com as relações, os interesses, a convivência, mesmo a localização tendo um papel importante para a proximidade e a familiaridade. Ainda relacionados à questão geográfica estão a cultura, as tradições, os dialetos etc. No trabalho aqui apresentado, entrevistamos por telefone e email o jornal comunitário Ainda não pensei que nasceu no Morro do Preventório, localizado na Zona Sul de Niterói. Com o objetivo de mostrar o dia a dia da favela, um grupo de dezesseis meninas lançou o projeto no primeiro semestre de 2014. O impresso é fruto da oficina de Educomunicação do Grupo Paiol Cultural, que aconteceu no final de 2013.
A coordenadora do projeto é jornalista
“Muitas pessoas aqui não pensam sobre saneamento. Têm outras coisas que precisam melhorar. Existe gente que não liga para isso. A gente quer o melhor para comunidade. O