resenha 08
O capitalismo surgiu do liberalismo, iniciado na Grã- Bretanha desde o século
XIX, mas após a segunda guerra mundial, ele mudou todo o seu arcabouço originário. A
Financeirização torna-se o padrão sistêmico de riqueza, a partir dos estados Unidos e se difunde mundialmente provocando grandes instabilidades não apenas no país de origem, mas também no paradigma produtivista que movia o mundo. A Financeirização é a forma de definir, administrar e realizar riqueza no capitalismo contemporâneo.
Após a Grande Depressão dos anos 30, os Estados Unidos adotaram um sistema no qual os mercados financeiros tiveram dinâmica própria. Sendo assim num sistema baseado no crédito bancário, a parceria entre financiador e financiado é maior, reduzindo os riscos de imobilização do capital, de iliquidez e de insolvência, e encurtando as manobras de ganhos especulativos. No cenário macroeconômico que se desenha nos anos 1960 ocorrem as inovações financeiras que a dinâmica livre dos mercados sempre proporciona. Ou seja, ocorrem alterações no sistema financeiro americano. Essa alteração gera o processo de substituição da moeda pelos ativos geradores de juros que alterou as condições operacionais dos bancos, implantou a securitização, desatou a concorrência financeira, e problematizou o controle da liquidez pelo banco central - FED. Em meados de 1971, ocorreu o primeiro déficit comercial americano, desde 1983, funcionando como sinalização decisiva de que a potência econômica não era mais a mesma. Durante a conferência do FMI em 1976 ficou legalizado o sistema de taxas de câmbio flutuante e entre os anos 60 e 70 os Estados
Unidos vai revertendo sua debilidade ancorada na atratividade de ganhos com ativos, em seu amplo mercado globalizado.
A Financeirização se fundamenta na própria forma contemporânea de operações das corporações industriais compostas por diferentes tipos de empresas