An lise do discursook

Análise do discurso- o poder da persuasão midiático
Introdução

O poder dos meios de comunicação é inquestionável numa sociedade de tecnologias, como a de hoje. O desejo por informação e atualizações instantâneas é uma característica do novo perfil da sociedade informatizada. Esse imediatismo, por vezes, destoa a notícia do noticiado, impulsionados pelo signo da velocidade em detrimento da veracidade das informações, e da disputa pela preferência dos leitores. Os setores da mídia responsáveis pela veiculação da informação têm transformado muitos acontecimentos sérios em espetáculo.
No livro “A sociedade do espetáculo”, Guy Debord1 define o espetáculo como o “lugar do olhar iludido e da falsa consciência” (DEBORD, 1997, p.14). Sob esta ótica, podese confirmar a existência de exemplos da produção desta cultura do espetáculo pelos meios de comunicação de nosso país.
O advento de mídias sociais agrava mais a situação. Com fontes de informação questionáveis, nas quais, o importante parece ser a rapidez da informação, colocando-se em segundo plano a confiabilidade da mesma. A produção de notícias atinge níveis extremos, e há uma inovação no perfil do jornalista, o qual passa a agregar informações dos espectadores e vinculá-las as suas reportagens.
Para atingirem seu objetivo de conseguir grande audiência ou maior tiragem,“ Os jornais precisam manipular a atenção de telespectadores, ouvintes, internautas ou leitores nos níveis sensorial, passional inteligível, para que se instaurem e se perpetuem os tão necessários laços com o público-alvo e também para que se assuma determinados valores.” (HERNANDES, 2006, p.38).
Esse papel de manipulação da informação, com uso de subentendidos, ferramenta essa que passa a responsabilidade da interpretação inteiramente para o público leitor, fomenta e alimenta o conceito dialógico de discurso. É percebido uma indistinção entre o “real” e o que é veiculado pelo jornalismo, que vive um momento de adequação a realidade informatizada de seu