I juca pirama
Liberto, o guerreiro tupi volta ao local onde deixara o pai. Pelo cheiro das tintas no corpo do filho, o pai percebe que ele fora preso e libertado, o que contraria a ética indígena. Com indignação, o pai exige que voltem ambos à tribo dos timbiras. Chegando lá, o filho é amaldiçoado pelo pai, pois teria chorado em presença dos inimigos, desonrando os tupis. Para provar sua coragem, o filho se lança em combate contra toda a tribo timbira. O barulho da disputa faz o pai perceber que o filho lutava bravamente. O chefe timbira, então, pede-lhe que pare, pois já tinha provado seu valor. Pai e filho se abraçam, reconciliados, pois a honra tupi fora restaurada. A história é contada por um velho índio timbira, como uma recordação.
Canto 4 I - Juca Pirama aprisionado pelos Timbiras declama o seu canto de morte e pede aos Timbiras que deixem-no ir para cuidar do pai alquebrado e cego , num ritmo ligeiro, dá a impressão do rufar dos tambores.
IV
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci;
Sou bravo,