Analise dos livros i-juca pirama e navios negreiros
Liberdade de criação * I-Juca Pirama: “As tribos vizinhas, sem forças, sem brio,
As armas quebrando, lançando-as ao rio,
O incenso aspiraram dos seus maracás:
Medrosos das guerras que os fortes acendem,
Custosos tributos ignavos lá rendem,
Aos duros guerreiros sujeitos na paz.”. * Navio Negreiro: “Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...”.
Em ambos os textos, os autores apoderam-se do uso do texto claro, sem uso das formas poéticas, pois no Romantismo acreditava-se que, expressar o que sentiam e como sentiam, era algo único.
Sentimentalismo
* I-Juca Pirama: “Ao velho coitado
De penas ralado,
Já cego e quebrado,
Que resta? - Morrer”.
* Navio Negreiro: “De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...”.
O sentimentalismo define a importância que as coisas tem ou não. No I-Juca Pirama o sentimentalismo aparece quando a personagem fala sobre seu pai e o sofrimento que seria para ele saber que o pai ficaria sozinho, e está presente, também, o subjetivismo, que ocorre devido a mudança de cenário. Em Navio Negreiro, o autor expressa o sentimentalismo através da dor que há nas mulheres (algemadas) trazendo os filhos nos braços, chorando e sofrendo. Juntamente, vem o subjetivismo e a denuncia, deixando de lado a razão, como acontecia no Classicismo.
Supervalorização do amor Não é aplicado.
Idealização da mulher Não é aplicado.
Evasão no tempo * I - Juca Pirama: “Já vi cruas brigas,
De tribos imigas,
E as duras fadigas
Da guerra provei”.
* Navio Negreiro: “Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...