G Neros Jornal Sticos E T Cnicas De Entrevista
Professora Rita Barreto
Campus Plínio Leite – UNIPLI
Comunicação Social – Jornalismo
1° Período
Grupo formado por
Fernanda, Kicilla, Marcela, Melissa, Paulo, Sabrina e Yago.
O RESTO DA RESTINGA
FALTA SEGURANÇA EM ITABORAÍ
O QUE RESTA DA RESTINGA
Os porquês da preservação da mata nativa das praias
Por Yago Lobo
É quase um dever de todo cidadão niteroiense conhecer as praias de sua cidade. Lugares como Itacoatiara e Camboinhas despertam a mais pura sensação de contato com o ambiente natural e suas belezas. São praias de águas transparentes, de tons esverdeados e com areias claras e finas, características que são idolatradas por seus fiéis frequentadores. Porém, o que deveria ser um dever de cada cidadão é conhecer algo essencial para a qualidade das praias e suas águas: a restinga e sua vegetação. Para começo de conversa, a vegetação de restinga é a vegetação nativa da parte mais afastada da praia, onde existe deposição da areia marinha. Apesar de não ter contato direto constante com a água do mar, essa região recebe sua influência, principalmente, por meio das partículas de água que são suspensas pela ação das ondas e carregadas pelo vento. Essas partículas carregam os sais do mar para além da praia, e em conjunto são chamadas de “spray marinho”, ou popularmente, de maresia. Essa combinação de fatores faz com que se desenvolva a flora conhecida como vegetação de restinga, com plantas selecionadas biologicamente de acordo com as suas tolerâncias fisiológicas, morfológicas e reprodutivas. São plantas extremamente adaptadas às condições de salinidade, insolação, umidade e abrasão pelos grãos de areias trazidos pelo vento, como cactos, guriri, ipomea e clúsia. Estas têm um papel importante no equilíbrio da região costeira, servindo como um controlador da linha da praia, retendo a areia que é levada pelo vento ou mar, também evitando a erosão pela chuva ou escoamento de água