F RMAS TRAB CONT
Com tantos detalhes e variáveis, como escolher o melhor sistema de fôrmas, ou melhor, como escolher o sistema de fôrmas mais ADEQUADO às necessidades da obra. Não existe regra, porém podemos descrever as variáveis que mais necessitam de atenção no momento da escolha do sistema de fôrmas:
Fôrma de madeira
Fôrma metálica
As fôrmas de madeira se adaptam a praticamente qualquer geometria. O principal cuidado deve ser em relação aos equipamentos necessários para execução de fôrmas mais complexas e muitas vezes não disponíveis no canteiro de obras. Exemplo: fôrmas curvas (cambotadas) exigem o uso de serra de fita.
Uma geometria extremamente recortada e não direcionada ao uso de painéis modulados pode dificultar e até inviabilizar o seu uso. Portanto, se a opção for por este tipo de fôrma, o arquiteto deve conhecer a modulação dos painéis.
Número de utilizações - Devemos, juntamente com o acabamento superficial esperado do concreto, escolher os materiais que permitem o número de reutilizações mais próximo da nossa necessidade. O bom projeto de fôrmas não é aquele apenas fácil de montar, mas sim aquele fácil de DESMONTAR. É no momento da desforma que os painéis sofrem os maiores impactos, comprometendo sua vida útil. Cuidados como usar cunhas de madeira em vez de pé-de-cabra e passar cordas pelas escoras, criando uma “cama” onde as chapas de lajes caem sem danificar suas bordas, são fundamentais para garantir a durabilidade dos painéis de fôrmas.
Fôrma de madeira
Fôrma metálica
Número de utilizações normalmente garantido pelos fabricantes de compensado (todos com colagem fenólica):
Compensado resinado = 8x
Compensado plastificado = 18x
Alguns fabricantes ainda oferecem o compensado vitrificado (onde aplica-se a cola fenólica nas superfícies externas e prensa-se a quente), com uma garantia de 12 a 14x. Estas garantias valem para a colagem das lâminas e integridade da superfície em contato com o concreto. Painéis sem o topo devidamente selados, desforma com