PsicologiaJuridica Resumo
Aluna: Verbena Carvalho Braga
Curso: Direito- 1º semestre
Matricula: 02410025450
Professor: Iran Lima
Disciplina: Psicologia Jurídica
Turno: Noturno
Este resumo objetiva identificar os referenciais de atuação da Psicologia Jurídica no Brasil bem como discutir como a Psicologia e o Direito se interagem na História do país. Faz um levantamento histórico dessa relação entre a Psicologia e a justiça desde o início do século XIX; passando pelo surgimento da Psicologia Criminal, em 1868; pelo nascimento da Criminologia, em 1875; e finalizando com a introdução do termo Psicologia Jurídica por Mira Y Lopez em 1950. Em seguida, apresenta as definições de Psicologia Jurídica, Psicologia Forense, Psicologia Criminal e Psicologia Judiciária e as áreas de atuação da Psicologia Jurídica e também faz se um questionamento em relação à atual formação acadêmica e as perspectivas futuras sobre o assunto. No início do século XIX, na França, os médicos foram chamados pelos juízes da época para desvendarem o ‘‘enigma’’ que certos crimes apresentavam. Eram ações criminosas sem razão aparente e que, também “não partiam de indivíduos que se encaixavam nos quadros clássicos da loucura” (CARRARA, 1998, p.70). Segundo Carrara (1998), estes crimes que clamaram pelas considerações médicas não eram motivados por lucros financeiros ou paixões, pareciam possuir uma outra estrutura, pois diziam respeito à subversão escandalosa de valores tão básicos que se imagina que estejam enraizados na própria “natureza humana”, como o amor filial, o amor materno, ou a piedade frente à dor e ao sofrimento humano. Conforme Castel (1978), estas foram as primeiras incursões dos alienistas franceses para fora dos asilos de alienados. Mas, e a Psicologia, que lugar viria ocupar nesta relação entre a criminalidade e a justiça? Leal(2009) recorre a Bonger (1943) para demonstrar em que cenário a Psicologia viria