E.U.A e a nova ordem mundial
Acredita-se que o fenômeno da globalização e da nova ordem mundial é intercomunicáveis, cada um resultando em causa e consequência do outro, pois estaria se configurando um domínio do império norte-americano sobre a economia de mercado ajudado pelo fenômeno chamado de "balcanização", que consiste na fragmentação de vários antigos estados soberanos onde predominava a convivência de várias etnias e culturas diferentes. Tal fenômeno ajudaria na manutenção do predomínio econômico e político norte-americano, pois as soberanias dos outros estados estariam sendo cada vez mais limitadas, condicionadas, enfim, inibidas. Com isso, assume-se que nesta nova ordem mundial, o estado nacional como conhecíamos até algumas décadas atrás entra definitivamente em decadência, resultando com isso que boa parte da população mundial retroceda a uma convivência com protetorados de fato, países fracos, sem representatividade, sustentados apenas pela ideia de unidade étnica e cultural.
Há também que se destacar não só a decadência da grande maioria dos estados nacionais, mas também das organizações internacionais, (que são, junto aos estados, o outro sujeito de direito internacional). Tal afirmativa ficou evidente na decisão unilateral dos EUA em invadir o Iraque, sem considerar antes o parecer da Organização das Nações Unidas, literalmente passando por cima desta organização que deveria primar pelo equilíbrio e respeito à soberania de todos os seus membros, e, além disso, primordialmente, preservar a paz e encontrar soluções pacificas como resolução de todo e qualquer conflito.
Mas, a pior face da nova ordem liga-se mesmo à falência