E se o enem ja fosse hoje?
O modelo de avaliação de alunos recém egressos do ensino médio sempre foi alvo de críticas por parte de especialistas, que discordavam da maneira como o aluno era selecionado.Com a implantação do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem -, que alias, sofreu inúmeras criticas no inicio de sua adoção, em todo o país, a maneira de pensar de especialistas também mudou . No entanto, passados anos dessas criticas com fundamentos, a realidade é outra: o alunado não se vê mais obrigado a “fritar” neurônios decorando e decodificando fórmulas matemáticas, equações físicas ou mesmo químicas; agora com essa nova realidade do Enem, o aluno precisa de uma ferramenta imprescindível: o raciocínio, para entender como a questão que lhe está sendo proposta deve e pode ser resolvida com rapidez e eficiência.
O vestibular tradicional requeria de seus candidatos, às vezes, um raciocínio meramente mecânico, adquirido ano após ano em cursinhos preparatórios. O resultado disso era apenas a formação de doutores com raciocínio, na maioria das vezes, também mecânicos e sem muita criatividade, por assim dizer. As regras gramaticais deram lugar a textos simples e contextualizados; os fatos históricos deram espaço aos históricos fatos; a gramática de inglês teve que se adequar a realidade dos novos tempos, não a simples estrutura; a formula de Bhaskara não vem por si só, isolada, nem mesmo a equação da reta; de Linus Carl Pauling à equação de Clayperon, em química; da velocidade média passando por Lei de Newton e chegando a Lei de Ohm, em física,tudo mudou. Foi o golpe de misericórdia das fórmulas, que faltava! O paradigma do velho deu lugar ao do novo, que trouxe não só para quem cobra como também para quem se submete ao exame, uma nova forma de ingresso nas universidades públicas.
De posse dos fatos e das análises, surge então uma conclusão em relação ao Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, sua existência significa, nos dias atuais, a troca de um modelo de