E meu nome é Jonas
Filme: E meu nome é Jonas.
O filme conta a história de Jonas, um garoto surdo que enfrenta as dificuldades de conviver numa sociedade que não inclui. Seus familiares não permitem que ele se desenvolva, preferindo encará-lo como se ele fosse um doente. Durante o filme, podemos perceber e nos emocionar com os dramas vivenciados pelo garoto e sua mãe. Ela é a única pessoa que não desiste de Jonas. Durante quase todo o filme o garoto não interage com ninguém, ele ainda é abandonado pelo pai. Depois de inúmeras tentativas em clinicas especializadas a mãe de Jonas decide proporcionar a ele a convivência com pessoas surdas. A partir de então a mãe percebe que é possível o garoto se desenvolver e se comunicar com as pessoas. Jonas começa a sorrir para a vida, interagindo como mundo que o rodeia, aprendendo a linguagem em sinais.
REFLEXÕES:
O filme me emocionou bastante, pois pude perceber os dramas enfrentados por uma pessoa surda durante a sua infância. É triste perceber que a primeira barreira que os surdos encontram na vida vem da própria família. Na maioria das vezes por pura ignorância, as famílias não promovem o desenvolvimento dos surdos, fazendo com que eles cresçam isolados do mundo, sem interagir de forma significativa com as pessoas as quais convivem.
Sou professor da escola pública e me emocionei bastante durante o filme, pois tenho uma aluna chamada Vitória de 9 anos que é surda. Ela é muito esperta e é uma grande motivação para que eu estude e aprenda a LIBRAS. Existe uma intérprete na sala de aula que facilita o meu contato com a Vitória. Porém, não é o suficiente. Em conversas coma mãe dessa aluna, percebi que a família não estimula a aprendizagem e a interação dessa criança. A comunicação se dá através de mímicas, pois a família não se interessou em aprender LIBRAS e a Vitória ainda está em processo de aprendizagem.
Eu orientei que a mãe da aluna fosse fazer um curso para poder se comunicar de forma mais significativa com a filha, mas ela