E seu nome é Jonas

Depois de assistir uma realidade tão nua e crua, eu acredito mais ainda no trabalho árduo da comunidade surda para apoiar os deficientes auditivos e suas famílias. O filme “E seu nome é Jonas” escrito por Michael Bortam e dirigido por Richard Michaels, foi produzido nos Estados Unidos da América no ano de 1979. O filme traz a história de um garoto chamado Jonas, de aproximadamente 8 anos, que teve um diagnostico errôneo e passou 3 anos de sua vida em um hospital psiquiátrico, quando o diagnóstico de loucura deveria ter dado o lugar para a conclusão de que, na verdade, Jonas era surdo. Assim que a família descobriu que Jonas era surdo, providenciaram a saída dele do hospital, para leva-lo para casa. Mas infelizmente a família não estava preparada psicologicamente e tecnicamente para lidar com uma criança surda, já que Jonas não tinha tido a oportunidade, ainda, de aprender a se comunicar com as pessoas. O clima na casa de Jonas era cada vez pior, pois na nossa sociedade a comunicação e o entender do outro é fundamental. Os pais dele não conseguiam lidar com a deficiência de Jonas, o que é esperado e totalmente compreensível, pois uma mãe sempre quer o melhor para o filho e sofre ao ver as dificuldades. Com a mãe de Jonas não foi diferente, o autor conseguiu demonstrar de uma forma muito clara o desespero da mãe ao ver que Jonas era ridicularizado e visto como retardado. No decorrer do filme, seu irmão mais novo mostra um boneco do Homem-Aranha à Jonas, que fica com medo, porque não sabe que se tratava de um “Super-herói”. Sua mãe leva ele à escola onde prezam que o aluno surdo aprenda a se comunicar sem o uso de gestos, apenas com uma repetição incansável das palavras, com a esperança de que alguma hora elas sejam repetidas da forma certa. Com isso a mãe começa a praticar em casa com seu filho a repetição das palavaras, sem êxito, o que a deixava irritada e frustrada com a situação do filho. Um certo dia, quando a mãe estava esperando Jonas sair da escola, ela