E-folio a ética
No excerto do post “ A Educação, a Escola e a Ética” o autor, (Guinote, 2007), problematiza a inexistência de preocupação com a “dimensão ética que deveria percorrer a questão educativa e ter a sua expressão no espaço escolar”, considerando que este desprezo se estende desde a tutela até ao aluno. Refere ainda que este afastamento não existia no passado, tanto nas vertentes filosófica e política, como na vertente quotidiana.
O mesmo autor defende que “as Escolas devem ser espaços onde todos os que a frequentam devem assumir uma postura ética de acordo com as suas funções e obrigações, de alunos a docentes, passando pelos funcionários e famílias”, ou seja considera que nas escolas todos se devem reger por princípios fundamentais.
Atendendo a que, cumulativamente a Ética é uma ciência (na ótica de diversos autores) que estuda a conduta moral dos indivíduos em sociedade e tem como objetivo descobrir os princípios gerais que originam estes comportamentos, racionalizando-os e objetivando-os para que se tornem confirmáveis. Constituindo também a estrutura normativa da moral que se utiliza em três vertentes, (Barros Dias, 2004, p.8) entende a Ética “como a totalidade do dever moral”, “estrutura fundamental das ideias morais ou ideias éticas, reconhecidas por uma pessoa, ou por um grupo” e “no sentido de conduta moral efectiva, tanto de uma pessoa como de um grupo”. Mas o Ministério da Educação e da Ciência e as Comunidades Educativas ao não fomentarem a dimensão ética na Educação, estão a negar o uso da ética nesses três sentidos portanto desvalorizam a importância dos atos humanos e relativizam as normas da conduta dos futuros cidadãos.
Destaque-se que, todos os intervenientes na Comunidade escolar, são responsáveis por se debruçarem por este ramo da filosofia, ocupando-se “das normas que regem ou devem reger as relações de cada individuo com os outros e dos valores que cada individuo deve realizar no seu comportamento”, (Barros