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INTRODUÇÃO
O estudo da filosofia pode ser considerado uma “ferramenta” de grande utilidade no aprendizado e elaboração do pensar, de forma rigorosa, reflexiva e crítica, com precisão metódica, bem como, ajudar o profissional de logística a expressar-se com clareza. Esta “ferramenta” também é necessária para se pensar a ética e a moral.
Pois, como diz Chauí (1996, p 12): “A filosofia é a decisão de não aceitar como obvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigados e compreendido”.
Entretanto, pensar a filosofia em função do “ensinamento ético e moral” implica julgar que sua utilidade seria a “arte do bem-viver”, o que, necessariamente suscita outras indagações desconcertantes e embaraçosas (o que, por que e como). Segundo Chauí: “(...) mesmo se disséssemos que o objetivo da filosofia não é o conhecimento da realidade, nem o conhecimento da nossa capacidade para conhecer, mesmo se disséssemos que o objeto da filosofia é apenas a vida moral ou ética, ainda assim, o estilo filosófico e a atitude filosófica permaneciam os mesmos, pois as perguntas filosóficas – o que, por que e como– permanecem”. (CHAUÍ, 1996 p 14). No entanto a filosofia não se reduz a um instrumental ou recurso para um determinado fim. Ela vai além, por se tratar de uma “empreitada” que implica levantamento de dados (sobre determinado assunto ou realidade), análise, reflexão e decisão (posicionamento). O seu conteúdo é amplo, mas a sua contribuição e importância na educação do juízo moral tornam-se imprescindível.
Como diz La Taille: “(...) a maior contribuição que a filosofia pode dar à educação moral como um todo, e à educação do juízo moral em particular, reside em seu espantoso e riquíssimo acúmulo de reflexões sobre os temas da “vida boa”, do “dever” e de suas mútuas relações... a